Performances, ações duracionais, concertos e momentos de degustação convocam o público a abandonar o lugar passivo de espectador para entrar num campo relacional, apelando à participação do corpo e dos sentidos. Neste contexto, o ato performativo afirma-se como território de experimentação estética e política. Estas propostas não se destinam apenas a ser assistidas, mas implicam uma vivência situada e temporária, onde o envolvimento e a proximidade são estruturantes. A presença do público não é decorativa, é antes uma condição.